Criado por sua mãe em circunstâncias difíceis devido à ausência do pai que desapareceu. Depois da escola primária, ele teve que trabalhar. Ele não se sentia bem na adolescência e, aos 14 anos, embarca como clandestino em um navio de carga para os Estados Unidos, mas é encontrado pelos guardas costeiros. Aos 16 anos, ele começa a desenhar para pequenas bibliotecas de aluguel. Este mercado, um mercado paralelo ao mercado normal de mangás, desapareceu na década seguinte, o que o deixou sem emprego. A pobreza (ele até vendeu seu próprio sangue) o levou a tentativas de suicídio. Ele teve uma nova chance na revista Garo em 1965. A partir de então, ele apresenta seus trabalhos, verdadeiras obras-primas, nesta revista. Tsuge sempre tentou abrir caminho para contar uma história estabelecida por Tezuka. De 1966 a 1976, ele viaja por todo o Japão, visitando pequenas aldeias, regiões desabitadas e outros lugares desconhecidos do público. É aqui que ele recebe muitas idéias para novas histórias. A depressão interrompeu a carreira de Tsuges várias vezes e hoje ele não empata mais. Mesmo assim, suas obras são atemporais e são reimpressas desde os anos sessenta, embora ele não seja um autor conhecido pelas massas. Os críticos são unanimemente positivos sobre seus trabalhos e sobre sua importância inestimável para a cena do mangá. Dois de seus trabalhos foram transformados em filme. Ele é considerado um cult-mangaka.